sexta-feira, 25 de março de 2011

SÃO JOSÉ, UM EXEMPLO DE PAI E HOMEM DE FÉ

Tantas vezes escutamos falar de São José, esposo de Maria. Mas como entender quem foi este homem?

A Bíblia no Novo Testamento, apresenta muito pouco a fisionomia desde homem, quase oculto sem muito destacar sua biografia, assim também, a biografia Maria não aparece muito. Mas a chave para entender sobre a pessoa de José, está no Evangelho de Mateus 1, 16.18-21-24a.

Quem era José?

José era descendente do Rei Davi, portanto era de família nobre, embora fosse um homem simples. Um judeu que vivia em Nazaré, assim como Maria. Tão puro e dedicado a Deus. Era um valoroso varão, carpinteiro e obediente ao Senhor. 

Convicto em suas atitudes, reto em seus pensamentos, justo sábio e trabalhador. Estava prometido em casamento à Maria. Porque os casamentos naquela época eram decididos entre os pais dos noivos e, desde criança, já sabiam qual era o seus futuros pretendentes. Nos casamentos dos judeus, os noivos se preparavam ao longo de uma juventude inteira, havia uma semana de preparação, com rituais e festas, cantos, muita alegria. A moça conhecia bem o seu noivo. 
A noiva não podia estabelecer nenhum vínculo com outro homem, pois se já era noiva, corria o risco de ser acusada de adultério. A pena era morrer apedrejada.  A moça deveria se casar virgem e essa norma era muito rígida. Não acontecia como acontece com os nossos casamentos hoje, mas era cheio de rituais de festas preparativas e oração e cantos. As famílias celebravam com grande júbilo a união dos nubentes. Havia uma benção pré-nupcial que se estendia até o dia do casamento. Até hoje entre os judeus esta cerimônia é muito bonita e muito tradicional. Após o nascimento do primeiro filho, que deveria ser apresentado no Templo ao sacerdote juntamente com uma oferenda. Naquela época não existia o batismo, e sim a circuncisão que tornava a criança um judeu, descendente de Abraão e pertencente ao povo de Israel.     

Quando Maria foi vititada pelo anjo Gabriel, ela mesma não enteneu como daria à luz a um filho, pois, ainda não tinham se casado. Em Lucas1, 34 ela disse: "como acontecerá isso se não conheço homem algum?" - esse "conhecer"  de que Maria fala é o ato sexual. Em outras palavras: "como se fará isso se ainda não me casei?" 

Mas então o Anjo explicou à Maria que Maria, ela seria a mãe do Filho de Deus, sua gravidez  não seria da mesma forma que a humana, por um comum ato sexual e sim, por intervenção da Obra Divina. Maria entendeu no momento, mas não imaginava as consequências que isto traria para sua vida, mudaria tudo. Mas imaginemos depois daquela visão, já com os "pés no chão", como foi explicar essa gravidez para sua mãe Ana e seu pai Joaquim. Não foi fácil convencer de que tudo aquilo era verdade. Para o povo judeu, o Messias devia nascer entre os nobres. Pois eles esperavam não um salvador dos pecados, mas um rei que assumiria como poderes divinos a trono de Davi perdido pelo Império Romano. E esse rei deveria libertar Israel com forças especiais de Deus a opressão do Império Romano. Jesus era da família de Davi, mas aquela pobre família de Nazaré não tinha nada de especial aos olhos dos nobres daquela época. 

E a José? como explicar, como fazê-lo entender tudo isso?


À princípio ele não entendeu mesmo. Mas... cheio de bondade e misericórdia, mesmo achando que foi traído, resolveu abandonar Maria secretamente. Para José, um homem simples, acostumado com a dureza de seu trabalho, não era nada fácil entender o por que que justamente sua noiva foi escolhida por Deus para ser a mãe do Messias. Não! isso não era cabível de entendimento. Mas a bondade e o amor de José, o fez tomar uma atitude de nobreza. Pensa José..."Se eu amo tanto Maria, não posso deixar que ela seja morta apedrejada!"

José secretamente vai embora desiludido, mas com um imenso respeito e amor pela vida de sua mulher, e mesmo naquela hora sem saber, um profundo respeito pelo que ela já carregava em seu ventre, Jesus Cristo.
E José foi recompensado, certa noite, enquanto dormia, viu o Anjo do Senhor dizer: "José, filho de Davi, não temas em receber por esposa, pois ela dará a luz a um filho e tu porás o nome de Jesus..."
E foi o que ele fez, assumiu profundamente sua missão, na sua simplicidade, com um amor e respeito imenso e profundo naquela missão, protegendo Jesus, cuidando de Maria estabelecendo um lar santo e digno para receber o Filho de Deus. Nada melhor que José. Deus o escolheu, assim como escolheu Maria com o mesmo propósito, Jesus precisava enquanto homem de um pai, que lhe educasse e lhe desse amor e carinho. Formando a Sagrada Família de Nazaré.     

José, acreditou em Deus, teve fé, não hesitou,  levantou-se correu à Maria e a aceitou. Na certa, o amor dos dois era tão grande que entre os olhares falaram mais  de mil palavras de amor um poara o outro. E assim segue a saga deste homem. 
Ele assiste Maria na sua gravidez, assume ser o pai adotivo de Jesus, lhe dá toda educação possível, ensina-lhe toda a Lei de Moisés, lhe dá todo carinho e atenção de paz enquanto homem lhe ensina sua profissão, ser carpinteiro, ganhar algum trocado. Jesus por José, também era antes de tudo, um operário como seu pai. 
Talvez, imaginemos, que as muitas parábolas que Jesus contava, já as tivesse ouvido de seu pai adotivo, José e, depois de certa forma, as teria contado juntando a simplicidade delas para mostrar seus ensinamentos. 
Jesus, ao contrário do que muitos pensam, foi um homem como outro qualquer em tudo, menosno pecado. Ele se indentifica com seu pai José, quando fala aos pobres, aos simples, e quando ama o pecador. Jesus herdou um pouco do amor de José, mesmo que não fosse seu filho de sangue. 

E aí está a participação de São José na vida de Jesus. Tanto que mais tarde, quando Jesus vai à Nazaré, agora como enviado do Pai, depois de estar na sinagoga, alguém vai dizer: "este aí não é o filho de José o carpinteiro, como é que pode falar essas coisas?"...

Ah! como seria bonito se todos os pais seguissem o exemplo de São José.  
As imagens mais comuns que encontramos nas igrejas, mostram José, um homem aparentando ter entre 40-50 anos, com o Menino Jesus, apoiando Jesus com a mão direita e na mão esquerda um galho com um lírio branco, simbolizando a castidade, os retos pensamentos e a pureza de coração daquele santo homem. Pureza que o levou a ser invocado como protetor das famílias e dos operários.

Ao seguirmos o exemplo de São José, os noivos, os pais, e principalmente os esposos, devem aprender de São José a ser uma pessoa de fé na educação e no carinho com sua família. A figura do Pai, como homem de fé é muito importante, São José não foi importante porque Deus o havia escolhido simplesmente. Ele foi importante na história da Salvação pelo homem de fé e valoroso em suas atitudes, pela sua coragem e responsabilidade, e o mais importante, era trabalhador, justo e dedicado. 

A Bíblia não fala da morte de José, assim como não fala da morte de Maria, porque a Bíblia quer apresentar Jesus como centro principal, o Messias o Filho de Deus, sua obra e o que ele veio fazer por nós. Mas se quisermos entender bem quem foi José, basta ler as palavras de Jesus, seu carisma, seu jeito de falar, suia humildade, sua compreensão, seu amor paterno e ao mesmo tempo fraterno, sua entrega. Tudo isso um pouco veio do exemplo de São José.    

      

sábado, 5 de março de 2011

O ROSÁRIO-COMO ENTENDER ESTA FORMA DE DEVOÇÃO MARIANA

Primeiramente devemos conhecer como foi o surgimento da devoção Mariana de se rezar o Rosário.
Em 1917, no dia 13 de maio, Nossa Senhora veio ao encontro de três pastorinhos: Lúcia, Jacinta e Francisco. Em um lugar chamado Cova da Iria, em Fátima, Portugal. Apareceu sobre uma árvore, uma azinheira.


Os videntes curiosos, e, querendo saber sobre aquela Senhora, qual era o seu nome lhe perguntaram como deveriam chamá-la. E ela se apresentou dizendo: "Eu sou a Senhora do Rosário." E pediu que eles rezassem o Rosário, pela paz no mundo, pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas, pois segundo Nossa Senhora, muitos vão para o inferno porque não se converteram.


Naturalmente não foi Nossa Senhora que inventou o Rosário,   já tinha descoberto essa maravilhosa maneira de rezar o que agradou muito a Jesus e principalmente à Mãezinha do Céu. Sabemos que o maior propagador da reza do Rosário Foi São Domingos de Gusmão. Maria Santíssima apenas veio trazer a aprovação do Rosário, nas mãos ela que oferece à toda humanidade cristã para que se torne conhecido. Ela nos pede fidelidade na oração do Rosário e promete a salvação à quem rezá-lo todos os dias. 

HISTÓRICO:

A história do rosário é complexa e, de certa maneira, tem relação com a difusão, no Ocidente, da prática da oração da Ave-Maria.

A primeira parte da Ave-Maria (começando com “Ave, Maria, cheia de graça...” até “bendito é o fruto do vosso ventre”) é a mais antiga e está composta pelas palavras do Evangelho de Lucas, na parte da Anunciação (Lc 1, 28) e da visita a Isabel (Lc 1, 42).

Desde os primeiros séculos, o mundo cristão usou a saudação do anjo Gabriel com intenção cultual (diversos hinos litúrgicos são exemplo disso; entre eles, o mais famoso é o hino Akathistos, que retoma continuamente o “Ave” de Gabriel, celebrando Maria no mistério do Verbo encarnado.

No entanto, sabemos também, de fontes históricas, que, na Igreja Ocidental, essa primeira parte da Ave-Maria foi introduzida, no século VI, na liturgia do IV domingo do Advento e depois na liturgia da Anunciação (século VII).

É somente entre os séculos XI-XII que encontramos um uso generalizado e popular da oração da Ave-Maria (sempre até “bendito é o fruto do vosso ventre”), e frequentemente, nesta época, os concílios recomendavam que a oração fosse ensinada aos fiéis.

Nessa mesma época, nos mosteiros, começou a prática do rosário, chamado de “Saltério da Ave-Maria” (havia outro “Saltério do Pai-Nosso”): uma repetição devota da Ave-Maria, 150 vezes, substituindo os 150 salmos (saltério) para os monges que não sabiam ler.

No século XIV, o “Saltério da Ave-Maria” foi subdividido em 15 dezenas, intercaladas com a oração do Pai-Nosso. Nesse período, espalhou-se a lenda da instituição do rosário por parte de São Domingos; na realidade, como vimos, o saltério mariano está documentado antes de São Domingos, mas foi ele e seus frades pregadores que, usando esta forma de oração, contribuíram para sua difusão.

No século XV, a oração da Ave-Maria foi completada com o nome de Jesus (“... fruto do vosso ventre, Jesus”) e com toda a segunda parte: “Santa Maria, Mãe de Deus...” (cujo texto mais antigo parece ter sido formulado, um pouco antes, no santuário da Santíssima Anunciação de Florência).

Desse período procedem as primeiras tentativas de conjugar a oração da Ave-Maria com a mediação dos principais mistérios evangélicos, e o saltério mariano mudou de nome, para chamar-se “rosário da bendita Virgem Maria”.

Finalmente, em 1569, o Papa Pio V, com a bula “Consueverunt romani pontifices”, consagrou uma forma de rosário que é praticamente idêntica à que usamos ainda hoje.

Este complexo percurso histórico nos diz que tanto a oração da Ave-Maria quanto a do terço nascem da fé da Igreja em Cristo, Verbo eterno, que se encarnou no ventre de Nossa Senhora para a nossa salvação.


“O interminável louvor que o rosário tributa a Maria tem seu fundamento em Jesus, a quem se dirige todo louvor. Os louvores dirigidos a Ela buscam apenas proclamar e defender com toda severidade a fé em Jesus como Deus e como Homem. Toda Ave-Maria recitada em sua eterna memória nos recorda que houve um Homem que, sendo eternamente beato, não desprezou, por amor aos pecadores, o corpo da Virgem” (cardeal Newman).

A existência do Rosário não está ligada apenas ao cristianismo, como é o caso dos povos orientais que usavam esta espécie de "terço" um cordão com contas onde recitavam palavras, suas "orações" por assim dizer como uma espécie de mantra. Palavas repetidas várias vezes. Talvez seja esta a fonte de inspiração para que fosse criado o terço bizantino e o Rosário Mariano. O fato é que este tipo de Oração, muito singela e simples passou a ser uma das mais ricas formas de devoção mariana dentro da Igreja Católica. Ao mesmo tempo que ele também é uma forma de Oração catequética. 
Nossa Senhora aprovou o Rosário e quis fazer dele o ponto central das Orações a ela dirigida, pois ao mesmo tempo o Rosário nos liga a Jesus por intermédio de Maria. Ele é como uma corrente sagrada que nos liga a Jesus ao mesmo tempo que meditamos os mistérios da Encarnação, da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus bem como as glórias de Maria Santíssima. Das devoções marianas o Rosário é o mais completo e por isso, o mais apreciado pela Igreja.   


Antes do Terço Mariano, já existia o Terço Bizantino, (surgido na Igreja do Oriente), que consistia em repetir uma pequena oração várias vezes. Esse terço era desconhecido até então por nós, mas no Brasil, foi divulgado pelo Padre Marcelo Rossi, onde atrai inúmeros fiéis. Foi muito bem aceito  entre nós católicos ocidentais e americanos. Também é uma fonte de bênçãos.

Sabe-se que uma boa palavra de incentivo, inclusive a Palavra de Deus ou uma oração, se repetida várias vezes, produz um efeito positivo tanto na alma, como no nosso psicológico fazendo muitos efeitos saudáveis, inclusive pela fé, a graça da cura.

O Rosário traz duas particularidades de suma importância: 

1) Pelas mãos de Nossa Senhora são distribuídas muitas graças dadas por Jesus por seu intermédio. 
2) Quando se reza o Rosário de maneira correta, meditando os mistérios da Rendenção estamos ao mesmo tempo ligados ao próprio Evangelho e sempre lembrando o amor de Deus Pai por nós.
O Rosário também coroa continuamente Nossa Senhora com as palavras do Anjo Gabriel no momento da encarnação. Cumprindo o que foi dito pelo Magnificat, "Doravante todas as gerações hão de chamar-me de bendita, porque o Senhor me fez maravilhas!" ... Com a oração das Ave-Marias exaltamos a grande obra do amor de Deus por toda humanidade na pessoa de Nossa Senhora medianeira de todas as graças.


Certamente o Rosário não foi inventado por Nossa Senhora. Os relatos das aparições dão a entender que ele já existia. Em um dos relatos de Ir. Lúcia, uma das videntes  perguntou o que a Virgem Maria desejava deles, e ela disse que queria que rezassem o Rosário. Em nenhuma das narrações de Ir. Lúcia achamos nada que diz que Nossa Senhora tenha inventado o Rosário. Pelo contrário, segundo as narrativas dá para entender claramente que ele fazia parte da devoção popular. Nossa Senhora disse: "Quero que rezem o Rosário todos os dias!" - "Querer" dá o sentido de que, eles já sabiam rezar o rosário, ou pelo menos viu seus pais ou outras pessoas rezarem ao mesmo tempo que aprenderam sabiam do que se tratava.

O que aconteceu é que Nossa Senhora aprovou a Oração do Rosário e pediu que eles divulgassem essa devoção. Pois, certamente o Rosário é uma das formas mais belas de Oração, porque inclui o Filho à Mãe e a Mãe ao Filho e juntos a Santíssima Trindade, traçando um elo contemplativo do mistério da nossa Salvação. Ou como dizemos na jaculatória: "Tudo por Jesus, nada sem Maria!"       

Deus com certeza através de Nossa Mãezinha do Céu aprovou este tipo de Oração, porque certamente é uma das formas mais completas de se contemplar todo o mistério da nossa Redenção, vida, paixão e morte de Nosso Senhor e além disso as doces palavras pronunciadas pelo Anjo Gabriel a Nossa Senhora no momento da Anunciação. É a forma de Oração que mais agrada Nossa Senhora e o segredo para quem quer alcançar inúmeras graças. Pois através de Nossa Senhora louvamos e adoramos a Trindade Santa e somos agradecidos pela graça da salvação. É na Oração do Rosário ou do Terço que cumprimos a profecia onde Nossa Senhora disseno canto do Magnificat: "Por isso, de agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!" (Lc1, 48).


A chamamos bendita entre todas as mulheres e bendito o fruto que nasceu do seu ventre, Nosso Senhor Jesus. Por isso o Rosário foi trazido por Maria para ser uma fonte inesgotável de graças.
Nós alimentamos do Pão da vida que é Jesus, o alimento e sustento da nossa alma. Digo que o Rosário é como um complemento alimentar de fé que inunda a nossa alma e nossa vida e nos nutre de seu Filho Jesus. Pois Nossa Senhora  através do Rosário nos dá o meio de obter a santificação das famílias e a salvação. Quem reza do Rosário ou o Terço tem a promessa de Nossa Mãezinha de ser assistido na vida e na morte. Conforme Ela prometeu aos pastorinhos em Fátima.   

Nossa Senhora traz o Rosário, como um presente aprovado por Deus, e cujo, deveria atrair muitas graças sobre quem rezasse com fé. Sobretudo a graça da paz e de ser assistido na hora da morte pela Mãezinha do Céu. Pela oração do Rosário as graças prometidas são inúmeras, mas as mais importantes são: 
1 - Livrar-nos- da condenação eterna, quando rezamos: "ó meu Jesus, livrai-nos do fogo do inferno!"
2 -  Aliviar as almas que padecem no purgatório, quando rezamos: "levai as almas todas para o céu principalmente as que mais precisarem!"
3 -  Conceder por meio dos imaculados corações: de Jesus e Maria a paz no mundo e principalmente a conversão dos pecadores. Segundo Nossa Mãezinha, muitos vão para o inferno, isto é a morte eterna por não se converterem a Jesus seu filho.
4 - Obter a paz no mundo e a santificação das famílias por meio da consagração ao Imaculado Coração de Maria.  

COMO É O ROSÁRIO?

O Rosário é composto de 20 mistérios contemplativos, 203 ave-Marias, 20 Pai-Nossos.
Para facilitar o Oração do Rosário ele foi divido em 4 Terços.
Cada terço possui:
1 Oração do Creio (oração inicial do terço, na Cruz do terço)
5 Pai-Nossos (rezado e meditado nas 5 contas separadas a cada dez ave-Marias)
18 - 3 ave-Marias em honra da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo  (nas 3 primeiras contas juntas) e as outras nas dez contas juntas subseqüentes. 
5 meditações dos mistérios do nascimento, vida, paixão e morte de Jesus, isso também Nossa Senhora. Porque ela se alegou e sofreu por nós com seu Filho por nossa salvação. (rezado e meditado depois das dez ave-Marias) 
1 Salve-Rainha. (Rezado geralmente na medalha que une as 3 pontas do terço. Veja as explicações na ilustração baixo:


COMO SE DEVE REZAR O TERÇO?






É recomendável que se reze 4 vezes ao dia, dividindo-o em terços, por exemplo: 
O primeiro pela manhã, o segundo ao meio do dia, o terceiro as três ou seis oras e o último à noite.
Mas também se preferir, para não ficar cansativo pode rezar um em cada dia da Semana. Para isso a Igreja selecionou os dias em que cada mistério deverá ser contemplado:


DOMINGO - Mistérios que contemplam a Ressurreição, Ascensão, a vinda do Espírito Santo, a Assunção de Maria e a sua Coroação. São chamados de Mistérios GLORIOSOS.


SEGUNDA-FEIRA - Contemplam-se os mistérios que se refere a Anunciação e Encarnação de Jesus. Chamados de Mistérios GOZOSOS OU DE ALEGRIA


TERÇA-FEIRA - Contemplam-se os mistérios que se refere a paixão de Nosso Senhor. Chamados de Mistérios DOLOROSOS OU DE SOFRIMENTO.


QUARTA-FEIRA - Contemplam-se novamente os mistérios GLORIOSOS 


QUINTA-FEIRA - Contemplam-se novamente os mistérios LUMINOSOS OU DA LUZ. Que se refere a Manifestação de Jesus como Filho de Deus. 


SEXTA-FEIRA - Contemplam-se novamente os mistérios DOLOROSOS.


SÁBADO - Contemplam-se novamente os mistérios GLORIOSOS ou pode se quiser Contemplar os da LUZ.  


Então agora podemos entender que o Rosário a união dos 4 Terços.

QUAIS SÃO OS MISTÉRIOS?

Chamamos de mistério a história da encarnação, paixão e morte de Jesus. E esses mistérios estão ligados à Nossa Senhora, como já disse. Sendo assim podemos distingui-los em 05 partes meditativas que são: 


Mistérios Gozosos ou da alegria (segunda e sábado)


1.Mistério - A anunciação do Anjo Gabriel à Nossa Senhora. ((Lc1, 16-38)
2.Mistério - A Visita de Nossa Senhora a Isabel, sua prima. (Lc1, 39-56)
3.Mistério - O Nascimento de Jesus em Belém. (Lc2, 1-21)
4.Mistério - A apresentação do Menino Jesus no Templo. (Lc2, 22-40)
5.Mistério - A perca e o encontro do Menino Jesus. (Lc2, 41-52)


PARA REZAR TODO O ROSÁRIO, DEVE-SE CONTEMPLAR TODOS OS MISTÉRIOS.

O Terço deve ser uma oração contemplativa e meditativa, deve ser rezado devagar, com consciência e devoção. Procurando meditar cada palavra desta oração inclusive os mistérios. Se preferir poderá fazer a leitura na Bíblia de cada uma das passagens dos referidos Mistérios. Rezar o Terço de forma correta é muito importante e frutuoso.  
Quantos Terços ou Rosários já rezamos sem nos darmos conta da beleza desta forma de Oração?
O Rosário se não for rezado pensando e vivenciando cada palavra proferida, não passa de um simples repetir de frases e palavras. Mas ele deve ser vivenciado, meditado e contemplado. De modo que possamos absorver todo valor desta Oração e consequentemente os frutos que ela produzirá.